Certa empresária enfrentava problemas financeiros em seu negócio e ao procurar ajuda explicou que quando abriu a empresa considerou a possibilidade de elaborar um Fluxo de Caixa para controlar suas finanças, mas como ainda não tinha entrada de dinheiro, apenas saída, acreditava não ser possível e nem necessário ter um Fluxo de Caixa. Com a escassez de crédito, inflação alta e a diminuição das vendas, um ano depois sua dívida aumentava e quanto mais vendia maior ficava o buraco em seu caixa.
Essa é apenas uma de tantas histórias que “explicam” a ausência de um controle adequado das finanças de empresas que afundaram inesperadamente. Seja por não ter dinheiro gerado pelo negócio no início (capital de giro), investimento inadequado no estoque ou pelo impacto das vendas a prazo, o Fluxo de Caixa, por desconhecimento de sua forma de utilização, muitas vezes é menosprezado, sendo considerado o “patinho feio” das finanças.
É compreensível que tantos empresários tenham dificuldade de administrar suas finanças de forma efetiva, visto que o povo brasileiro não recebeu educação financeira na escola nem em casa. Entretanto, para sobreviver no mundo dos negócios, é essencial que esses conceitos sejam revistos e novas práticas sejam adotadas.
Partindo do pressuposto que toda empresa precisa ter dinheiro para pagar as contas, independentemente do contexto em que está inserida, é imprescindível utilizar o Fluxo de Caixa através de um plano de contas gerencial e estabelecer uma previsão para cada conta, pois quando elaborado de forma correta, você passa a ter uma visão ampla do seu caixa.
O que quebra as empresas não é a falta de lucro (durante um espaço curto de tempo), mas a falta sistemática de liquidez, que é a capacidade de honrar os pagamentos (custo / despesas) nas datas de vencimento, sem a necessidade de atrasar pagamentos a fornecedores, instituições financeiras ou fisco, sócio(s), fazer aporte de capital, vender parte do imobilizado, recorrer a empréstimos de terceiros ou utilizar cheque especial. Com esta análise do caixa você poderá ajustar as datas dos pagamentos e dos recebimentos, decidir se é hora de investir ou se é melhor evitar certos gastos e identificar as reais necessidades da sua empresa. Esse é o segredo para começar a assumir o controle do seu negócio!
Portanto toda empresa precisa elaborar um Fluxo de Caixa e não há situação difícil ou tranqüila que justifique a sua ausência, pois cedo ou tarde as consequências dessa falta de controle castigarão a empresa. Mais vale a dedicação diária de um empresário ao fortalecimento e crescimento do seu negócio, do que o risco de ver seu investimento ser perdido, sem ao menos ter recebido um aviso do risco iminente.
Um ótimo profissional deve procurar obter informações precisas e corretas para a tomada de decisões de sucesso. E fazer um rigoroso controle do fluxo de caixa não te ajuda só a saber se terá dinheiro no final do mês. É um quesito essencial para tomadas de decisões em umempreendimento. Com ele, é possível realizar um bom planejamento evitando prejuízos e planejando o futuro da empresa com segurança.
Mas é preciso atenção! Todo o processo de controle de caixa deve evitar alguns tipos de erros que são comuns e que trazem prejuízos. Veja a lista abaixo e faça um trabalho de reflexão analisando se você está cometendo falhas no seu controle de caixa:
Ao detectar problemas com antecedência, você ainda consegue solucioná-los dentro do prazo para que sua empresa não sofra consequências negativas. Então, faça um monitoramento diário.
Os processos automatizados facilitam a gestão financeira e obtêm resultados precisos. É por isso que o ideal é você contar com este sistema para te ajudar. Como consequência o acompanhamento diário do caixa citado no item acima se torna ainda mais ágil.
O que realmente otimiza a gestão de caixa é trabalhar com profissionais que realmente entendem do assunto. Por isso, domine os processos de recebimentos, sistemas de controle e tenha domínio deste mercado.
É importante ser o mais detalhista possível: com muitas vendas com cartão para lançar, recebimentos para conferir, taxas para monitorar, entre outros, a sua empresa deve fazer registros detalhados para otimizar previsões e gerar informações precisas.
Fonte: Contábeis